segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

SAN VS KAMESU










































































Fui ao kubiko deste grande MC para uns papos roubei-lhe estas pic e foi opurtuno fazer estas perguntas e ia muito porreiro obtive as respostas assim rapidinho, mas valeu as dikas do bro é sempre um ponto de vistas  curtem


1 – Kamesu, como e quando surgiste?
R: a princípio comecei vendo os kotas da banda no break dance, posteriormente os seus ensaios vocais num kubico bem ao lado do meu, isto nos princípios da década de 90. Porem foi em finais da mesma década, concretamente em 1998 q o kamesu começou com os meus primeiros passos,  época em q juntei-me a amigos e primos e começamos a freestalizar no terraço do kubico num dos meus Dred’s.


2 – Donde vem o kamesu?
R: Venho directamente das katakumbas do kazenga (hoji ya henda), lá aonde postulam-se firmes, os pilares ideológicos do movimento hip hop angolano.


3 – Fala do kamesu como soldado do movimento hip hop?
R: O hip hop é um movimento cultural de auto-afinação valorização e concertação de valores, é uma ferramenta q agrega inúmeras versões da inconformalidade, portanto, M.C’S, D.J’S, B.BOY’S, GRAFFIWRITER reais, são como soldados destemidos q postulam ideias em prol duma mudança positiva. Porem como M.C e activista q sou, metralho compulsivamente com verdades, as realidades q o meu senso capta nesta esfera global.


4 – Quais são os projectos em curso?
Bem tenho um álbum q intitula-se kontra ofensiva a ser cozinhado, em simultâneo apimento a mix tape De Mão em Mão.  São estes os projectos em curso, embora tenho estado a fazer algumas participações em brindes de kambas, já agora tenho dois temas muito frontais na colectânea FILHOS DA RESISTENCIA brevemente nas ruas de Luanda.


5 – Quais são os produtores que até agora estão no teu album
Confirmados estão SAN CALEIA; FX, provavelmente o DJ FILAS e eu, quanto aos outros, são questões a acertar.


6 – Se tivesse q homenagear quais seriam?
Na verdade homenagearia todos aqueles q firmemente representa o movimento nas suas mais variadas vertentes. Não gostaria de citar nomes, porq estaria limitado só nos q conheço, enquanto por outro lado existem muitos bons pra serem também homenageados.


7 – Acha q recebe calor suficiente dos M.C´s q te rodeiam?
Ya! Na verdade recebo, embora existam alguns manos meios mornos o q é próprio em determinado meio, pra já um abraço pra todos vocês meus manos xtamos juntos unidos e misturados.


8- O hip hop nacional já está para além das fronteiras, o que tem a dizer a cerca disto?
Suficientemente bon não diria, poderem resta ralçar no que concerne o underground abriu-se uma nova era com os albuns “Caminhos” de KID MC, “Kultivar”  KOOL KLEVER” ambos reanimaram, digo aquilo que era quase considerado morto (o underground) Para voces força, quantos aos outros continuemos, que ainda a muito que caminhar.


9- Acha que o nossso movimento está centralizado
Ya até certo ponto sim, qualquer que seja o dread, querer afirmar-se como tal consernente ao hip-hop, tem de necessariamente  descer para city, onde julgamos estarem concentrados o leque de opurtunidades, aconteceu com o MEGA FOFO saindo de viana, FATHER MACK e BOY G, que até são da banda, mas projecção como tal, fizeram fizeram-na descendo para city. Porém digo que  o hip-hop sobre tudo dos guettos precisa ser revisto a fim de trazer a reanimação necessária para os bons produtores, m.c´s grafiteiros e até b-boys, para quem não sabe. Como MC e activista do hip-hop apelo uma urgente revisão se assim não querermos da história.

10- Como vai o movimento na zona em q vive?
R: Épa! meio morto. Meio morto digo porq já não se faz sentir o q era característico da zona, à zona era forte em espectáculos debates e palestras mas agora népia, nada disso mais se vê para alem de algumas resistências dos M.C’S, mas o essencial foi-se e o essencial é o activismo, este porq tem a capacidade de formar e capacitar os divíduos praticantes ou não da hip hop.

11- achas que dás contributo suficiente ao movimento? 
Sim, e não! Sim porque isto nisso como um bloco que se impõem e solidifica a moralhas não porque como músico que sou, ainda não me sinto a nível de um alto reconhecimento pelo que fiz e pelo venho a fazer como tal. Porém vivo compulsib«vamente  pelo que  espero um dia ver o deixar a concretizar-se (espero que entendam)

12-  palavra a solta
Ia a princípio louvar o teu gesto de reelevar na web  mais uma vez este movimento onde as ideias imortaliza os homens, em seguida um braço para todos os meus manos da ORÁCULO, ÁGUAS TURVAS, Kuarteirão Norte,  (propriiamente Kota Nguma) e a todos militares  deste underground que não pára.

Paz KAMESU aka VOZ SEKA         
              


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